ACT - Terapia de Aceitação e Compromisso
O que é a ACT?
A ACT é uma psicoterapia que tem por objetivo desenvolver nos seres humanos a capacidade de viver de modo flexível.
A flexibilidade psicológica é composta por seis processos centrais, a saber: Aceitação, Desfusão Cognitiva, Self-como-contexto, Contato com o momento presente, clareza e construção de valores pessoais e ações de compromisso.
A ACT parte do pressuposto de que o sofrimento é uma condição universal dos seres humanos. É difícil para os humanos serem felizes. Temos casa, calor, alimento… e ainda assim… todos os dias vemos casos de depressão, suicídio, alcoolismo... O sofrimento é universal.
A capacidade dos seres humanos de se comunicar foi um passo essencial para a nossa evolução como espécie. A linguagem é a nossa benção e nossa maldição. Por um lado, a linguagem é útil para:
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Comunicar.
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Prever e planejar.
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Resolver problemas complexos.
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Desenvolver regras para regular o comportamento.
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Possibilidade de entrar em contato com o conhecimento produzido por outras pessoas e culturas que não existem mais.
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Acumular de conhecimentos.
POR OUTRO LADO...
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Nos torna a única espécie consciente da nossa própria morte.
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Cria e idealiza o futuro.
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Produz julgamento, crítica, avaliação...
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Forma opiniões negativas sobre nós mesmos e sobre os outros.
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Constrói crenças de ódio e preconceituosas.
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Podemos ficar obcecado ou reviver eventos traumáticos.
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Desenvolver regras de ação que são prejudiciais e ineficazes.
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Saímos do momento presente e vivemos em nossa cabeça.
Então, como podemos viver uma vida digna, significativa e que valha a pena ser vivida com uma mente tão tagarela entre nossas orelhas? A proposta da ACT é que aprendamos a estabelecer uma relação menos apegada com as nossas histórias mentais, que reconheçamos sua importância, afinal fazem parte da nossa história de vida, mas façamos escolhas com base naquilo que verdadeiramente importa em nossas vidas. Para isso, precisamos estar dispostos a abrir espaço para nossas emoções e experiências internas, abandonar a luta, e comprometer-se a realizar ações que estejam de acordo com aquilo de verdadeiramente valorizamos (p. ex., ser um pai presente, ser um psicólogo empático e amoroso, ser um filho disponível, etc.).