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pôr do sol
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Um Pouco da Minha História

​Quero compartilhar com você uma parte importante da minha história, com todos os desafios, percalços e escolhas que me trouxeram até aqui.

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Houve um momento na minha vida em que precisei tomar uma decisão que mudaria tudo. Eu já tinha cursado quatro anos de Pedagogia, mas, no fundo, sentia que não era o meu caminho. Descobri que minha verdadeira vocação era a Psicologia. Porém, como convencer meus pais de que valia a pena começar tudo de novo? Cinco anos a mais de faculdade não era algo simples de justificar.

Nunca vou esquecer o dia em que contei para a minha mãe. Era um domingo ensolarado, por volta das duas da tarde, aquele momento típico de almoço em família. Mas, em vez de aproveitar o dia, eu estava no meu quarto, angustiado, pensando em como dizer para ela que essa era minha decisão.

Respirei fundo, peguei uma foto antiga – daquelas em preto e branco, com pessoas que já haviam falecido – e fui até ela. Mostrei a foto e perguntei:
"Será que essas pessoas descobriram a tempo o que realmente queriam da vida? Ou será que elas passaram tanto tempo adiando que nunca viveram plenamente? Hoje, elas são apenas pó."

Minha mãe olhou para mim, ouviu atentamente, e, naquele instante, entendeu o que eu já sabia: eu precisava seguir meu coração. Foi assim que comecei minha jornada na Psicologia.

Mas não foi fácil. Para que esse sonho se tornasse realidade, precisei abrir mão de muitas coisas. Enquanto outros jovens da minha idade estavam curtindo festas, namorando, conhecendo pessoas e viajando, eu estava estudando, trabalhando e focado em construir algo maior. Houve dias em que a solidão pesou, mas eu sabia que cada renúncia era um investimento no meu futuro.

 

Nem sempre acreditei no meu potencial. Quando era criança, reprovei na segunda série do ensino fundamental. Aquilo foi um divisor de águas na minha vida. Decidi que aquilo nunca mais aconteceria e me tornei um aluno dedicado, mas a reprovação deixou uma marca. Quando comecei a faculdade de Psicologia, me perguntava constantemente: “Será que vou conseguir? Será que sou apenas uma promessa que nunca vai vingar?

Esse medo me acompanhou por muito tempo, mas, aos poucos, fui aprendendo a confiar em mim mesmo. Cada paciente que chegava ao consultório era uma oportunidade de transformar vidas – e também de crescer como profissional e como ser humano.

Hoje, meu propósito é claro: ajudar pessoas. Não de maneira superficial, mas de um jeito que realmente faça a diferença. Desejo que meus pacientes descubram caminhos para superar suas angústias e retomem o movimento em suas vidas. Não sou quem dita o rumo; sou apenas um guia que caminha ao lado, enquanto eles escolhem e constroem o próprio trajeto.

Ao olhar para trás, vejo o quanto essa jornada me transformou. Uma das minhas maiores conquistas foi alcançar minha independência e criar um lar acolhedor, onde posso viver com minha família e cultivar momentos de realização. Profissionalmente, sinto orgulho de ter ajudado tantas pessoas nesses últimos oito anos e de ter sido aprovado no concurso público para psicólogo ainda no último ano de faculdade – algo que me trouxe estabilidade e segurança para continuar atendendo.

Se tem algo que gostaria de ter ouvido antes de começar essa trajetória é: “Tenha paciência.” A vida tem seu próprio ritmo, e nem sempre é o ritmo que queremos. Aprendi que é preciso persistência para construir uma vida alinhada aos nossos valores, mas também flexibilidade para abandonar planos que já não fazem sentido.

 

Se pudesse resumir minha missão em uma frase, seria esta: “Estou aqui para servir.”
E é isso que me guia todos os dias – seja ouvindo, acolhendo ou ajudando alguém a dar o próximo passo em sua jornada.

Essa é uma parte da minha história. Espero que, de alguma forma, ela inspire você a refletir sobre a sua própria jornada. Afinal, nunca é tarde para viver de acordo com o que realmente importa.

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